quarta-feira, 28 de março de 2012

TEMPO

Ensaio fotográfico com Laylla Brandão

Um momento, e o lamento dissipou-se no sopro do vento...



PARTE 01







PARTE 2













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domingo, 25 de março de 2012

EU RECOMENDO

Boteco da Lua (Maceió)

Após uma semana exaustiva de trabalho e estudos, ontem finalmente tive a oportunidade de visitar o Boteco da Lua e venho agora tirar a poeira do blog para comentar minhas impressões sobre o lugar.

Inaugurado há pouco tempo em Maceió, o Boteco da Lua promete sucesso junto ao público que preza por qualidade e originalidade numa cidade onde tudo o que rola é “mais do mesmo”.

O ambiente possui uma decoração pluralista que flerta com elementos rústicos, regionais, místicos e de cultura pop, ao mesmo tempo em que nos abraça com uma sensação que remete a “casa da nossa mãe”.  

Na ocasião pude matar a fome do horário de almoço com uma feijoada deliciosa (a minha perdição... rs) e garanto que não deixou a desejar. Também vale dizer que a música ambiente de bom gosto ajuda na digestão!

Ainda não pude conferir, mas o Boteco da Lua dedica suas noites de sexta-feira à música local, abrindo espaço para os artistas da terra se apresentarem ao vivo.

Tirei algumas fotos que compartilho agora com os poucos amigos que ainda visitam este espaço e digo: EU RECOMENDO!


 
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Ficaram interessados? O Boteco da Lua fica na Praça da Faculdade, N° 34, Prado.

Hasta Luego!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Rumo ao inimaginável

Ensaio fotográfico com Natália Agra
 
 
Não sei o que há depois do meu ponto de partida, mas abro mão da despedida sem saber se vou voltar.

Rumo ao inimaginável!

domingo, 27 de novembro de 2011

Beleza Vã (Américo Cavalcante)


[...] Liguei a televisão automaticamente, como todos que buscam esquecer os anseios com qualquer porcaria do horário nobre, e lá estava ela, num quarto de hotel luxuoso em algum lugar da Europa, borrifando uma nova fragrância de grife em frente ao espelho de uma penteadeira imponente.

Uma beleza onírica! Seu olhar era hipnotizante, seu corpo movimentava-se em passos milimetricamente coreografados para seduzir. Trinta segundos de atuação e uma pequena fortuna em sua conta.

“Felizmente aquele vestido de alta costura escondeu os nossos problemas”, pensei.

O jantar ficou pronto. Levei um prato até o quarto e tentei fazê-la comer um pouco.

Enquanto ela brincava com o garfo e esperava que eu saísse para jogar a comida fora, pude observar sua beleza onírica sem o glamour dos holofotes.

Uma beleza vã!

  

domingo, 2 de outubro de 2011

O sincronismo diário da labuta (Américo Cavalcante)



O despertador do celular tocou pela terceira vez quando ele tomou coragem e, entre resmungos, levantou da cama. Sua noite de sono foi comprometida pelo casal do apartamento ao lado, que não parava de discutir pelos mesmos motivos da noite anterior, da anterior e da anterior. Ele não agüentava mais ser testemunha das brigas daquele relacionamento falido, mas era calmo demais para fazer qualquer reclamação, então apenas deixou o sono vencer os berros e quando finalmente adormeceu, precisou acordar.

No chuveiro ele tentou em vão lavar com água fria o sono acumulado. Devidamente vestido e perfumado, tomou o ônibus e fez o percurso de sempre, observando a movimentação nas ruas, “o sincronismo diário da labuta”, como costumava dizer. Soava inteligente.

“Veja o que os homens fizeram a eles mesmos...”, comentou. Quantas interpretações caberiam naquela frase incompleta? A correta estava explícita em seus olhos cansados.

Desceu um ponto antes, como o de costume, para fazer sua aposta semanal na loteria do bairro e depois seguiu a pé até o mercadinho, onde limpou o chão, as prateleiras... e os sanitários, repetidas vezes até seu turno acabar.

No caminho de volta ele observou o movimento inverso ao daquela manhã e sentiu seu coração encolher de angustia. Lojas fechando, pessoas aglomeradas nos pontos de ônibus, em lotações, bicicletas e a pé. O ciclo vicioso e sofrido que ele abominava. 

“Se eu ganhasse aquele prêmio não teria mais que passar por isso!”, disse ao ser imprensado contra a cadeira do coletivo.

Em casa viu o capítulo da novela das 21h enquanto comia macarrão instantâneo e pensava em como seria bom saber cozinhar, ou melhor, ter alguém que cozinhasse para ele. Ajustou o despertador do celular para tocar mais cedo. Não podia se dar ao luxo de acordar atrasado como naquela manhã.

A parede fina do apartamento, os vizinhos, mais uma noite de sono comprometida.

Ele estava exausto e imune ao banho frio. Foi em passos lentos ao ponto, onde pegou o ônibus de sempre, viu a movimentação de sempre, fez os resmungos de sempre e, como sempre, desceu um ponto antes.

Não chegou ao trabalho naquele dia, nem nunca mais. Seu apartamento permaneceu intacto até que, após três meses de aluguel atrasado, o síndico mandou que tirassem suas coisas. 

Ninguém soube o que aconteceu, mas eu, que escutei seus desejos e frustrações por tanto tempo, desconfio.

Pena eu não ter dito que sei cozinhar...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Aventurière

Eu e minha irmã, Amanda Albuquerque, criamos o stop motion amador "Aventurière" para suprir o ócio de um feriado em casa.

A bonequinha da Amanda virou personagem de uma aventura embalada pela música "Papa m'aime pas" da cantora pop francesa, Melissa Mars.

Confiram a bagunça que essa danada aprontou!